segunda-feira, 15 de julho de 2013

100 anos de Vinicicius de Moraes

100 anos
Pai da bossa nova ao lado de Tom Jobim e João Gilberto, o poeta-compositor compôs afrossambas com Baden Powell e vários discos com Toquinho, seu parceiro,  e outras pérolas

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Palmas para Gal Gosta, uma artista que arrisca

Palmas para Gal Gosta, uma artista que arrisca



Além de uma belíssima voz, Gal é uma cantora que não tem medo do novo. Canta de Ismael Silva (Antonico) ao mais desconhecido compositor. É a melhor intérprete de Caetano Veloso que conheço. Este é outro que não tem medo de inovar, por isto esteve sempre à frente de seu tempo. Ao contrário de Maria Bethania, que escolhe o sucesso para cantar, Gal “se joga”, como se diz na gíria. Confia em si. Não teve receios de gravar o CD  “Recanto”, de estética agressiva, onde Caetano a introduz na música eletrônica.  Fazer sucesso ou não é apenas um detalhe para quem acredita no que faz. Talvez, por ser corajosa ou generosa, ela leva para um show ao vivo música de artista que ainda nem despontou como compositor, como foi o caso do  show “Hoje” em 2006 no Citibank Hall, em S. Paulo. O show é focado no CD homônimo repleto de canções inéditas e compositores jovens, que se mistura a composições como a canção  “As Time Goes By" . Gal é assim, põe no mesmo patamar quem e o que acredita ser bom, seja clássico ou seja novo. Lembro o quanto foi criticada em 1994, quando ousou cantando no show “Brasil Mostra Tua Cara”, mostrando os seios ao vivo no palco. Apesar de ser uma cantora talentosa não cultua o estrelismo nem vive criando factóides para aparecer na mídia, visando agradar alas de diversos setores ou grupos. Ou seja, uma artista segura do que vai fazer.